terça-feira, 29 de maio de 2012

MARINA - CAPÍTULO 11


Cada dia de quimioterapia, um sofrimento. No hospital que eu realizava a quimio, tinha muita gente como eu. Uns estavam bem, outros estavam morrendo. Vi muita gente morrer em minha frente ou mesmo fiquei sabendo que morreu por algum enfermeiro. Crianças sofrendo, pais chorando, a dor por todo lado. O diabo reina nesses lugares e eu que um dia fui usada por Deus, expulsava-os das pessoas, não consigo expulsa-lo da minha vida.

Um dia senti muita falta de ar. Não consegui nem gritar, tinha uma colher perto de mim eu a joguei com o restante de força dos meus braços em direção ao corredor. A Bá veio correndo e ficou desesperada. Eu já estava ficando roxa. Ficar sem ar é algo horrível. A agonia de querer respirar e não conseguir. Puxar o ar e ele não vir. Ela gritou e meu pai veio correndo. Me pegou no colo e me segurou em seus braços. Minha mãe pegou as chaves do carro, a Bá abriu o portão e quando vi já estava na cama do hospital recebendo oxigênio.
Vi meu pai saindo pela porta chorando. Minha mãe segurando o aparelho de oxigênio em meu rosto. Seu olhar era de toda tristeza do mundo. Eu sabia que se ela pudesse estaria no meu lugar para me dar a vida de novo. Me sentia bem quando ela estava ao meu lado porque os demônios sumiam, mas quando ela não estava, eles ficavam ao meu redor só esperando a minha morte, como fizeram com a menina do hospital.
Meu médico entrou e pediu novos exames. Foi tudo rápido. Eu não fui  para casa, fiquei para receber sangue…
Ouvi a Bá ligando para alguém pedindo que arrumasse pessoas para a doação. É que quando se usa o sangue do hospital deve-se repor, assim nunca vai faltar.
Sei que o primo dela e a sobrinha tem o mesmo tipo de sangue que o meu. Minha mãe e minhas duas tias também. Eles vieram no dia seguinte.
Fiquei mais dois dias no hospital. Sonhei que estava morrendo e que vultos escuros vieram me buscar. Novamente o desespero tomou conta da minha alma. Eu tinha vontade de chorar, mas não tinha forças, as lágrimas apenas caíam sem parar sobre meu rosto, molhando todo o travesseiro. Estava sem forças para me levantar, para falar, sem forças para viver. Sabia que a morte estava chegando e que eu iria para o inferno. Quanto desespero! Quanta dor! A agonia toma conta do nosso ser de uma forma que se eu pudesse me mataria ali naquela hora. Mas se eu me matar vou para o inferno mais rápido. Se de repente alguém errasse o remédio, então eu não estaria me matando, mas mesmo assim minha alma não estaria salva.
- Meu Deus o que eu faço?

Três dias internada. Recebi alta. Fui para casa. Bá fez sopa de letrinhas. Ela brincava comigo dando o macarrão e falando as letrinhas que estavam na pequena colher. Tinha mais água do que macarrão. De repente senti um gosto de sangue na boca. Minha gengiva começou a sangrar… eu estava apodrecendo…
O cheiro do meu quarto, nem com todo desinfetante do mundo tirava o fedor de morte. Um cheiro de podre… era eu…
Minha mãe me limpava com um pano o tempo todo. Passava creme hidratante na pele por causa do ressecamento. Mesmo assim eu fedia.
Vocês devem se perguntar do Felipe. Ele me deixou na primeira semana da quimioterapia. Disse que não iria suportar me ver sofrer. Um covarde que de fato não me amava. Foi usado só para me tirar da presença de Deus. Ele está namorando com outra menina. A casa onde iríamos morar agora é dela. Os móveis, ele vendeu e me deu uma parte do valor. Minha mãe compra remédios com esse dinheiro.

Dia de consulta. Coloquei o lenço azul, com uma blusinha azul clara e uma saia preta. Minha perna estava só osso e uma pele caída por cima dele, um horror. O calçado era uma rasteirinha rosa.  Eu passei batom, mas já não tinha lábios, apenas um risco como boca. Me perfumei com um cheiro maravilhoso de flores. Devia estar me preparando para o caixão…
Continua na próxima semana...

domingo, 27 de maio de 2012

RELÓGIO DE ORAÇÃO




Se não houver oração dando suporte ao nosso trabalho (espiritual), estaremos fazendo a obra mecanicamente. A nossa luta é espiritual. Nós podemos ver a comunhão que muitas pessoas tem com o diabo e nós também temos que estar em comunhão com Deus. Se assim fizermos, tudo vai dar certo. Estamos numa guerra. Portanto, convocamos aos que quiserem participar.

QUEM PODE PARTICIPAR?

Todos aqueles que desejarem orar pelo povo e estar disposto a participar desta oração que será até dia 12 de junho.

O QUE FAZER?

Primeiro, veja quem já se comprometeu a orar, e a que horas: http://goo.gl/TNexJ

Em seguida, vá até ao formulário e escreva seu nome e quando você se comprometerá a orar. Escolha uma hora onde ainda ninguém ou poucos estão orando. Pense bem antes de escrever pois não é possível mudar depois. Visite o formulário aqui: http://goo.gl/5EPnw

O horário que você apontar será o horário que deverá orar durante os 21 dias.

Eu já estou participando, se você for participar também coloque seu nome nos comentários para que eu possa orar por você também.

sábado, 26 de maio de 2012

SÉRIE ESCOLHIDA PARA O ALTAR - 4










"Gosto do pastor auxiliar”





Isto acontece com freqüência, a obreira se apaixona pelo pastor auxiliar e quer se casar com ele de qualquer jeito.

Mas tem um pequeno problema, ela não tem um chamado para o altar, mas não está pensando nisso, ela deseja agora estar com a pessoa que ama, sem se preocupar com nada mais.

Casar com um pastor não é o mesmo que casar com um advogado ou professor, o homem de Deus precisa de uma mulher de Deus ao seu lado, que tenha o mesmo chamado para o altar e que esteja disposta a renunciar sua própria vida.

Lembro-me quando era solteira, me deparei muito com obreiras que quando mudava o pastor da igreja ela torcia para que ele fosse solteiro e se interessa-se por ela. E o pior ela não desejava estar servindo a Deus no altar. Como existia outras obreiras na igreja que namoravam com um pastor e porque ela ainda não havia encontrado ninguém, então havia esse tão "sonhado" desejo de namorar com um pastor.

Caso contrário ela não poderá ser feliz nem fazê-lo feliz, pois ainda que o ame, estará em um ambiente estranho para ela e acabará frustrada dentro da obra de Deus.

Pois o pastor pensa na obra de Deus, em como ajudar as pessoas, no que mais ele pode fazer em favor do povo, já se ela não tem a mesma visão, vai pensar nos próprios prazeres, em sair, se distrair, buscar como ocupar seu tempo com as amigas, porque na realidade não sente prazer nas coisas de Deus e a obra se torna para ela uma carga, uma coisa chata.

Cuidado com a sua decisão, seja sábia. Não tome decisão levada pelo coração. Se você sabe que não tem o desejo de servir no altar, então seja sincera, se não quer servir no altar, não pode casar com um pastor, pois a obra de Deus não se pode “empurrar com a barriga”, ela é de extrema responsabilidade.

“Tu ficas satisfeito quando há verdade sinceridade no coração. Oh! Dá-me essa sabedoria!”  Salmo 51:6


Pela fé sempre.

terça-feira, 22 de maio de 2012

ENSAIO DE UMA NOIVA - PARTE 1






"A insônia após a balada"





Laura é uma jovem que terminou o seu noivado com um homem admirável. Ela nem sabe o motivo dessa decisão, tampouco compreende que o distanciamento foi acontecendo aos poucos, e de forma tão delicada, que, quando percebe, já se encontra longe demais dele. Laura passa a querer preencher essa falta, mas a sua tristeza, no fundo, é saber que o seu amor não está nos lugares onde procura. O dilema de Laura é tentar reencontrar o seu amado, que um dia foi desprezado, e que ela teme agora rejeitá-la.


Hoje eu acordei mais cedo que os outros dias. Não sei bem o que está acontecendo, mas não é de agora que não consigo ao menos dormir bem. Aliás, esse tem sido um dos meus dilemas. Acordo no meio da noite e não consigo mais sonhar. Está tudo escuro, e o meu receio parece sempre se concretizar.

Até saí com alguns amigos, dias atrás. Fui com a minha prima a uma balada de final de semana. O lugar parecia interessante. Havia muitos garotos e moças bem vestidas, mas o meu espírito não estava muito para curtição. Eu até queria conhecer outras pessoas, interagir, mas minha prima tomava a atenção de todos para si. Também, com aquele vestido preto - que na verdade era um top de outra prima -, fazia toda a diferença nos olhares dos demais. Eu fiquei de longe. Percebi que não eram para ela que olhavam, mas para o seu corpo – o seu lindo corpo escultural de mulata legitimamente brasileira.



Bia, porém, estava tão empolgada que nem percebia os olhares mais indiscretos. Ou será que percebia e não ligava? Bem, não sei, mas certamente conseguimos conhecer várias pessoas. E durante a noite toda tudo o que rolava eram alguns goles de álcool e muita dança. Bia parecia à vontade, mas algo dizia que nem tanto.


Parece que é assim, sempre que acho estar bem, rodeada de pessoas aparentemente boas, é como se tudo aquilo fosse uma verdadeira farsa. Tudo uma mentira tão incisiva e milimétrica que fica impossível enxergar a olho nu. Porque é uma mentira que vem de dentro, e por isso, imperceptível.

Quando amanheceu, voltamos para casa. Dormi e acordei mais de meio-dia. Que coisa, nunca havia dormido tanto, eu acho, mas foi uma parte do dia que se foi e não precisei lidar com os meus problemas. Não precisei me justificar, nem lamentar. Apenas dormi. E dormi tanto para descobrir que nos sonhos as mentiras tornam-se verdades.



Mas hoje foi diferente. Nem o sono me quer mais. Seria isso uma espécie de depressão? Não creio, deve ser apenas um vazio mesquinho que logo passará.


Aguarde a continuação...

MARINA - CAPÍTULO 10


A todo momento eu passava mal. Já não estava mais aguentando o sofrimento. Eu sabia que meu corpo estava deteriorando rapidamente. Minha mãe foi até o mercado e comprou melancia, eu amo suco de melancia. Ela mesma preparou para mim, com um pouquinho de açúcar, mas eu não consegui beber, apenas um gole foi o suficiente para o tormento do enjoo atacar. Assim foi por um bom tempo. Ninguém podia me visitar. Se viessem tinham que usar máscara para não me contaminar. Era um tal de leucócitos que baixava rapidamente causando o risco de infecção e provavelmente a morte. Minha mãe tinha medo que eu viesse morrer, então ninguém entrava no meu quarto, a não ser ela, meu pai e a Bá.
Três semanas se passaram após começar o tratamento. Fui tomar banho e lavar meus cabelos. Eles eram na altura do ombro, castanhos escuros. O médico disse que poderia ter queda, mas a gente nunca está preparada para isso. Passei o shampoo e depois o creme, comecei a enxaguar e ele caía de punhados em minhas mãos. Saí rapidamente e sequei-os com a toalha. Com uma escova tentei ajeitá-lo, mas eles caíam cada vez mais. Me deu um desespero muito grande… me sentei ao lado do vaso sanitário e com o rosto no meu joelho chorei em voz alta.
Minha mãe ouviu meu choro e veio correndo para meu quarto, entrou no banheiro e me levantou. Me colocou em seus braços e me segurou com toda força. Ela não poderia tirar a dor do meu coração. Não sei se essa dor é por causa do câncer, da queda do cabelo, porque não sei se vou morrer, ou é a falta que sinto do meu Deus… A essa altura já estava conversando com ela.
Em dois meses eu estava completamente careca. Nem um fio de cabelo em minha cabeça. Bá comprou três lenços para mim. Um vermelho, outro cinza com bolinhas brancas e um azul escuro com uns riscos mais claros. Meu pai me deu um chapéu muito legal. Tinha várias cores, vermelho, rosa e branco. De vez em quando eu saía para passear.
Minha mãe insistiu muito e eu aceitei ir com ela para o shopping. Foi uma das piores coisas que eu já fiz em minha vida. As pessoas me olhavam como se eu fosse um E.T. ou pelo menos assim. Umas me olhavam com nojo, outras com pena. Entrei com minha mãe numa loja e a vendedora não conseguia nos atender sem ficar olhando para minha cabeça. Eu me irritei, fiz cara feia mas não adiantou. – Você está olhando o quê? Estou sim com câncer e posso morrer a qualquer momento, está feliz agora?
Minha mãe nem comprou mais nada. Pegou meu braço e me levou para fora da loja. Fomos para casa. Como se isso não bastasse, minha boca ficou cheia de feridas. Eu não conseguia comer nada, doía muito e toda hora sangrava… ( choro )
Fui ficando muito fraca. Já não conseguia andar muito tempo. Meu pai coitado, emprestou uma cadeira de rodas para poder andar comigo pela calçada. Eu colocava o chapéu que ele me deu, e pela manhã umas sete e meia da manhã, ele andava comigo empurrando a cadeira. Ele empurrava e cantava. A música me aliviava um pouco. Ele cantava louvores da igreja. Parece que acalmava meu espírito.
Eles iam para os cultos, eu ficava em casa com a Bá. Quando a Bá ia, eu ficava em casa com eles. Não sei porque mas não tinha coragem de ir novamente para a igreja. Acho que não cria mais em Deus ou de repente tinha vergonha Dele, não sei ao certo, só sei que não ia. Sei que Deus entende isso…
Fui emagrecendo dia a dia. Fiquei muito feia. Careca e a pele se enrugando por causa da magreza. Meu olhar era de uma morta viva. A fraqueza era cada vez maior. Eu já não conseguia mais ficar sentada. Os ossos do meu quadril estavam machucando a minha pele. Para andar na cadeira de rodas, meu pai comprou uma almofada muito macia, aquelas que a gente usa para dormir no carro ou no avião. Me aliviou um pouco, mesmo assim não conseguia ficar mais do que quinze minutos na rua, tinha que voltar para casa e me deitar. Perdi as forças… já não comia mais sozinha. Minha mãe dava o alimento em minha boca… quase não tinha forças para abri-la.
Continua na próxima terça-feira

NOITE DA SALVAÇÃO


Quarta-feira da Salvação, Deus tem te dado uma change de se reconciliar e mudar de vida.
Não perca esta chance, pode ser a última!!!

sábado, 19 de maio de 2012

ENTRE PAIS E FILHOS - AMOR ADOLESCENTE




Amor adolescente: 
     Como lidar com ele?



O tempo passa para todo mundo e, para a maioria das pessoas, chega o momento de viver o primeiro amor. É aquela paixão intensa, aquele amor carinhoso, vontade de fazer tudo sempre com a mesma pessoa. Mas, nos dias atuais, como é viver tudo isso para os adolescentes? E como os pais devem agir diante de um cenário tão desconhecido para eles?

Para a psicóloga Kátia Lopis, o primeiro passo para os pais é entender que a fase da adolescência é diferente nos dias de hoje. “Antigamente, uma menina de 8, 9 anos, brincava de boneca. Mas, nos dias atuais, ela já se interessa por esmalte, roupas, penteados. A visão dos adolescentes é muito mais madura.”

Já o segundo passo é a inevitável conversa. “Os pais devem chamar os filhos para conversar, explicando o que é esse primeiro amor, seus prós e contras, e trazer o adolescente para mais perto, como amigo, para deixá-lo à vontade para perguntar o que quiser. Porém, atenção: tem que ser amigo sem deixar de ser pai, ficando bem claro que não é tudo que o filho trouxer de novo que será aceito”, explica a psicóloga.

Kátia também enfatiza que é importante que os pais estejam atualizados sobre o que está acontecendo no mundo. “A liberdade em relação ao sexo, às drogas. Eles têm que saber qual a informação que o filho possui sobre tudo, onde as buscou e como absorveu cada uma delas.”

Além de serem amigos, observadores, os pais também devem saber participar da vida do filho, para trazê-lo cada vez mais para perto. “Levar e buscar nos lugares, conhecer os amigos e seus pais, enfim, ter a casa sempre aberta para as pessoas que se relacionam socialmente com o filho.”

Mas é claro que um namoro adolescente também precisa respeitar as regras dos pais. “É preciso fazer os filhos entenderem que o estudo está em primeiro lugar, além de colocar limites de horários, sempre trabalhando o ‘combinado’ com eles, ou seja, mostrar que há coisas que são obrigações dos pais, mas outras, do filho, como estudar”, aponta a psicóloga.

Orientar e não proibir

Para ela, é importante que essa permissão limitada não seja sinônimo de proibição. “Não é simplesmente dizer que ele não pode fazer isso ou aquilo, não tem que proibir, mas sim orientar e mostrar os diferenciais.”

Foi isso que aconteceu na casa da administradora de empresa Julia Oliveira, de 33 anos, mãe da adolescente Alanna Oliveira, de 16, que ficou noiva recentemente de um garoto da mesma idade. “Foi uma decisão familiar e, após conhecermos a família do rapaz, conseguimos chegar à conclusão de que podemos sim permitir o noivado”, explica Julia.

Mas ela também deixa claro que lida com muita cautela com os namoros dos filhos. “Peço a Deus sabedoria, pois criamos nossos filhos debaixo dos ensinamentos cristãos e ressaltamos a importância da família e a formação futura dela. Por isso, orientamos muito e procuramos sempre deixar claro que existe tempo para tudo na vida e que as escolhas comprometerão o futuro e devem ser feitas debaixo de muita oração.”

A noiva Alanna expõe que os pais sempre estão por perto. “Meus pais não interferem, apenas orientam o máximo possível, sempre enfatizando que precisamos ter uma formação e condições de manter uma família. Por esse motivo, estamos buscando primeiro a nossa formação acadêmica, para depois constituirmos uma família e termos condições de honrar com os nossos compromissos.”

O sofrimento

 “O namoro na adolescência é algo que não conseguimos premeditar, e essas novas sensações trazem muito amadurecimento, o que pode fazer com que o adolescente passe por essa fase mais rapidamente.” Porém, a psicóloga lembra que o relacionamento pode trazer sofrimento com brigas e rompimentos.

É neste momento que os pais devem participar. “Quando perceber que há um sofrimento, uma tristeza, os pais devem mostrar outro caminho, oferecer alguma coisa para distrair, proporcionar uma mudança de foco. Mas não há como privar da dor”, ressalta Kátia.

E essa amargura acontece porque na adolescência tudo é muito intenso. “Por isso, o sofrimento deles é sim real e muito dolorido. Eles querem viver tudo profundamente, rápido, não querem perder tempo, deixar para amanhã, querem viver o agora.”

A origem da rebeldia

Essa intensidade nos sentimentos pode levar a um sofrimento real e à raiva, porém, o adolescente não sabe como canalizar esse sentimento ruim. “É dessa forma que ele começa a procurar um culpado por tudo o que está passando e isso recai sobre os pais, até porque foram eles que não permitiram ficar mais tempo com o namorado, ou algo assim, o que gerou toda a briga e a separação, por exemplo. Para descontar as consequências, o adolescente fica rebelde, desobedecendo, rompendo o diálogo, para de estudar, entre outras coisas”, ilustra Kátia.  

Um passo ao futuro

Para ela, assumir um compromisso sério precocemente pode acarretar em consequências para a relação com os pais no futuro. “Caso aconteça um rompimento, o filho poderá responsabilizar a mãe ou o pai por seu sofrimento, apontando-os como culpados, por não impedi-la de fazer o que queria, por exemplo. Mas tudo isso depende muito da dinâmica da família, de como os filhos foram criados e orientados.”

Julia ressalta exatamente essa orientação e a vivência familiar ao explicar a atitude da filha. “Sei que eles são novos, mas queriam formalizar um compromisso sério. Creio que ainda vai demorar a acontecer o casamento, pois há muito que aprender, crescer e se desenvolver. Eu me casei cedo também e não me arrependi, crescemos e amadurecemos. Constituímos nossa família com algumas dificuldades, claro, mas nada impossível”, finaliza ela.

VIGÉSIMO NONO CAPÍTULO (REI DAVI)



“Vi os infiéis e senti desgosto, porque não guardam a tua palavra”. Salmos 119.158
Pasmem caros leitores, Davi também sentiu desgosto. E quando foi que isto aconteceu?
Quando foi perseguido pelos inimigos? Quando perdeu o filho? Quando foi injustiçado? Ou quando foi desprezado?

Ele teve desgosto quando viu pessoas que tinham o pleno conhecimento da verdade e, no poder de praticá-la, preferiram fazer a própria vontade, desprezando, com isso, o cumprimento de todas as promessas de Deus, sendo infiéis a Ele.
Naturalmente, os impuros deste mundo, e em especial os que estão em nosso meio, devem estar raciocinando assim: ‘Quer dizer que eles sentem desgosto quando, pela infidelidade das pessoas, faltam recursos para a igreja e eles não conseguem pagar seus compromissos?’
“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas”.Tito 1.15
Pelo amor de Deus, entendam: o desgosto de Davi e o nosso, nos dias de hoje, não é com a carência de recursos para a igreja ou para a vida pessoal do pastor, pois nunca vai faltar nada para a obra, já que o "Dono dela sabe supri-la com zelo".
O que entristecia Davi, e nos entristece hoje, é que homens de Deus têm o poder de enxergar a consequência das coisas. Ou seja, nós sabemos exatamente onde você irá chegar – sendo fiel ou infiel a Deus.
Assim sendo, para o bem da sua alma e pela garantia de uma vida honrada aqui, seja fiel a Deus em tudo, inclusive nos dízimos.
By Bispo Macedo

quinta-feira, 17 de maio de 2012

SÉRIE ESCOLHIDAS PARA O ALTAR - 3







Paixão pelas almas 






Não adianta gostar de estar na igreja, ajudar nas reuniões se você não sente um amor imenso pelas almas.

A pessoa que serve a Deus no altar se da totalmente pelo povo, ela não aceita ver a vida das pessoas arruinada, a alma delas perdida e longe da salvação.

Este é o principal propósito de servir no altar, o cuidado pelo povo, a constante oração e jejum em favor dos demais, é esquecer de si mesma e se dar pelas pessoas.

Lembro-me que, na igreja onde eu era obreira havia cerca de 120 obreiros. Consequêntemente  já havia responsável da EBI, responsável pela Santa Ceia, pela Evangelização, pelo Força Jovem que naquela época era apenas (Grupo Jovem)rsrs. No entanto eu ficava observando as pessoas que não faziam parte de nenhum grupo dentro da Igreja, foi quando eu tive a idéia e passei para meu pastor que autorizou assim fazer um Grupo de Estudos. Eram pessoas antigas e novas de igreja, mas que desejavam estar mais próximas do Rei.

Imagine se eu fosse ficar num canto, me lamentando porque não era responsável por nada na igreja. Não! A responsabilidade que Deus tinha dado a mim era de cuidar do Seu rebanho.

E não é isso que acontesse hoje comigo? Deus chamou a esposa do pastor para auxiliá-lo, ou seja, Deus não chamou a esposa do pastor para ficar se lamentando, mas para servir, cuidar  do povo  d´Ele.

Analisa seu coração e veja se realmente você sente este desejo de ajudar os que sofrem e estão longe do Reino de Deus, se você tem essa sede de ganhar almas.

Quantas vezes você fala de Jesus? Quando você senta com uma pessoa na igreja para atendê-la e ajudá-la espiritualmente?

Quantas vezes você faz um proposito pelo povo sem pensar em suas próprias necessidades?

Que tipo de obreira você tem sido, aquela que fica no salão bem bonita e terminando a reunião sai correndo para ir embora ou ficar conversando com as amigas, ou aquela que é a ultima a abandonar o salão sempre em busca de quem pode ajudar?

Como alguém pode se sentir inútil se há tantas coisas para serem feitas? O problema é que a pessoa pensa que só é usada quando alguém deternina tarefas para ela realizar, mas na verdade todas podem ser muito usadas por Deus, basta se colocar a Sua inteira disposição.

As escolhidas para o altar, seu foco são as almas, pois quem é salvo com certeza quer salvar.

“ Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas.” João 21:16

Pela fé sempre.

terça-feira, 15 de maio de 2012

ENTENDENDO O NOVO NASCIMENTO


Achei esta mensagem postada pelo Bispo Renato Cardoso muito interessante, porque é o que acontece com muitas pessoas que nos pedem orientação.


Stefanie nos escreveu:
A ficha caiu e eu vi que ainda não nasci de Deus, vi o quanto vazia eu sou. Venho buscando, mas parece que tem algo no meu coração que não sei o que é. Quero nascer de Deus, não aguento ser vazia, triste… O que eu faço, como descobrir o que tem me impedido de ter um encontro verdadeiro com Deus?
Eu lhe perguntei:
O que lhe faz pensar que não nasceu de Deus?
Stefanie respondeu:
Quando uma pessoa tem um verdadeiro encontro com Deus, ela jamais esquece daquele dia, e o seu interior muda completamente.
Quando li o livro Mulher V, a D. Cris relata a sua experiência com Deus, a transformação do seu interior.

Sei o quanto mudei, mas falta o “algo a mais”.
Eu esclareci:
Stefanie, o novo nascimento é um processo, assim como o nascimento de um bebê. Há a concepção, a gravidez, os 9 meses, depois o nascimento. E aí vem o crescimento. Ninguém nasce em um dia.
A referência de que “jamais se esquece aquele dia” é o fato de que quando somos tocados para nos entregar a Jesus totalmente, a experiência é muito profunda. É quando você decide que não vai mais viver para você, fazer suas vontades, vai deixar por Ele coisas e pessoas de quem gostava muito etc. — por isso é marcante. Mas a marca é feita por esta decisão, não por uma emoção em si. A partir dessa decisão, digamos a “concepção” do novo eu, é que começa a transformação—o período em que a nova pessoa começa a ser formada em nós. Isso leva tempo, e pode até ser “aos trancos e barrancos”, quer dizer, muitas falhas e tropeços. Mas é sempre progressivo, melhorando mais e mais.
Avalie por esta orientação qual o seu estado espiritual.
  • Você já foi concebida—tomou a decisão de se entregar totalmente?
  • Está grávida da sua nova criatura?
  • A nova criatura ainda está se formando em você?
  • Está sentindo as dores de parto—a luta para nascer?
  • Já nasceu mas ainda está crescendo?
Pense e responda a si mesma.