Não há amor sem que haja fidelidade, assim como não há fidelidade se não há amor, tendo em vista que a fidelidade faz parte do caráter leal do amor, razão pela qual ela é o amor em exercício.
Fidelidade é a virtude daquele em quem se pode confiar integralmente. Como as virtudes já vistas anteriormente, a fidelidade é um dos atributos do caráter de Deus e do Seu Filho. Conseqüentemente, deve ser um atributo de nosso caráter, pois estamos sendo formados conforme à sua imagem. Por toda a Bíblia encontramos testemunhos da fidelidade de Deus. ''É ele o que vos chama, o qual também o fará" (I Ts 5.24), diz o apóstolo." Todavia o Senhor é fiel" ( II Ts 3.3), escreve Paulo, ao pedir à igreja que ore para que através de seu ministério a palavra do Senhor seja propagada e glorificada.
E também declara: " Fiel é Deus, pelo que fostes chamados à comunhão de seu filho Jesus Cristo nosso Senhor (I Co 1.9). O testemunho de Salomão também testifica: "Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo de lsrael, segundo tudo o que prometera; nenhuma só palavra falhou de todas as suas boas promessas,feitas por intermédio de Moisés, seu servo" (I Re 8.56).
A fidelidade de Deus é a prova de seu eterno e invariável amor. "Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto" (Dt 32.4). Nesta fidelidade se firma a confiança de todos os seus filhos, porque Deus cumpre o que promete e conclui o que começou: " Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus" (FI 1.6). E não menos fiel é Jesus "a fiel testemunha" (Ap. 1.5), "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira" (Ap 3.14).
Quando pagamos os dízimos, devemos fazê-lo cônscios de que amamos a Deus e à Sua criatura, e queremos vê-la salva o mais rápido possível, assim como um dia nós o fomos.
Daí a fidelidade nos dízimos se tornar um prazer em contribuir para o engrandecimento do Reino de Deus aqui no mundo. Quando somamos os dízimos às ofertas, então o nosso amor pelas almas perdidas se intensifica.
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